UERGS – Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
CURSO DE PEDAGOGIA – Licenciatura
DISCIPLINA – Língua Portuguesa I
PROFESSORA – Luciane Sippert
SEMESTRE/ANO – 1/2014
TEMA DISSERTAÇÃO – Educação Inclusiva
Educação Inclusiva é um trabalho pedagógico realizado tanto na
coletividade quanto individualizado, é desenvolvido em várias facetas, dinâmica
e flexível, pressupõem que aja muitas mudanças no funcionamento e na estrutura
da escola, tem por objetivo facilitar o acesso às pessoas com dificuldades
especiais. No entanto, embora a educação inclusiva seja um direito de todos,
ainda não é uma realidade na maioria das escolas. Isto porque, muitos
educadores ainda não se sentem preparados para desempenhar tal tarefa, além
disso faltam recursos didático-pedagógicos e adequação da estrutura física das
escolas.
A educação inclusiva
pressupõe um sistema educacional que considere a diversidade do ser humano.
Nesse sentido, o trabalho realizado nas escolas deveria atender as necessidades
educacionais de todos os seus alunos, especialmente daqueles que possuem algum
tipo de deficiência, mesmo no âmbito da escola regular, promovendo a
aprendizagem e o desenvolvimento pessoal do indivíduo, possibilitando a este
oportunidades de explorar novas perspectivas de aprendizagens. Infelizmente,
não é isso que se verifica na maioria das instituições, pois um trabalho assim
exige uma formação especial do quadro docente, sendo esta uma das principais
barreiras a ser vencida. Portanto, torna-se necessário além de oferecer oportunidades
de formação, também pensar alternativas de valorização dos profissionais da
educação, pois as responsabilidades dos mesmos vão aumentando a cada dia, porém
a sua valorização não se dá na mesma proporção.
Por outro lado, embora
tenha crescido o número de educadores que reconhecem as necessidades humanas e
as diferenças individuais de seus alunos, e estão dispostos a adaptar-se de
maneira a suprir as lacunas que venham a aparecer e assim garantir um ensino de
qualidade para todos os estudantes. Para que isso aconteça, dependem de ter a
sua disposição condições para operar o que aprenderem, essa é outra barreira,
porém mais rápida e fácil de ultrapassar, a reestruturação física do ambiente
escolar e aquisição de recursos mecânicos e tecnológicos que darão suporte para
trabalhar essa diferenças.
Assim, conclui-se que o
processo inclusivo não é somente para as crianças, com ou sem deficiências, mas
é também para toda a comunidade escolas, deve sempre se manter fortalecido os
vínculos entre alunos, professores, gestores escolares, famílias e
profissionais da saúde que atendem as crianças que tem algum tipo de
necessidade especial, pois só o trabalho continuo e coletivo trará sucesso para
um inclusão satisfatória para todos.
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