quarta-feira, 23 de julho de 2014

EDUCAÇÃO INCLUSIVA É UM DIREITO DE TODOS, MAS NÃO É UMA REALIDADE NA MAIORIA DAS ESCOLAS

UERGS – Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
CURSO DE PEDAGOGIA – Licenciatura
DISCIPLINA – Língua Portuguesa I
PROFESSORA – Luciane Sippert
ACADÊMICA Elisabete de Fátima Silveira da Rosa
SEMESTRE/ANO – 1/2014
TEMA DISSERTAÇÃO Educação Inclusiva


       Educação Inclusiva é um trabalho pedagógico realizado tanto na coletividade quanto individualizado, é desenvolvido em várias facetas, dinâmica e flexível, pressupõem que aja muitas mudanças no funcionamento e na estrutura da escola, tem por objetivo facilitar o acesso às pessoas com dificuldades especiais. No entanto, embora a educação inclusiva seja um direito de todos, ainda não é uma realidade na maioria das escolas. Isto porque, muitos educadores ainda não se sentem preparados para desempenhar tal tarefa, além disso faltam recursos didático-pedagógicos e adequação da estrutura física das escolas.
        A educação inclusiva pressupõe um sistema educacional que considere a diversidade do ser humano. Nesse sentido, o trabalho realizado nas escolas deveria atender as necessidades educacionais de todos os seus alunos, especialmente daqueles que possuem algum tipo de deficiência, mesmo no âmbito da escola regular, promovendo a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal do indivíduo, possibilitando a este oportunidades de explorar novas perspectivas de aprendizagens. Infelizmente, não é isso que se verifica na maioria das instituições, pois um trabalho assim exige uma formação especial do quadro docente, sendo esta uma das principais barreiras a ser vencida. Portanto, torna-se necessário além de oferecer oportunidades de formação, também pensar alternativas de valorização dos profissionais da educação, pois as responsabilidades dos mesmos vão aumentando a cada dia, porém a sua valorização não se dá na mesma proporção.
        Por outro lado, embora tenha crescido o número de educadores que reconhecem as necessidades humanas e as diferenças individuais de seus alunos, e estão dispostos a adaptar-se de maneira a suprir as lacunas que venham a aparecer e assim garantir um ensino de qualidade para todos os estudantes. Para que isso aconteça, dependem de ter a sua disposição condições para operar o que aprenderem, essa é outra barreira, porém mais rápida e fácil de ultrapassar, a reestruturação física do ambiente escolar e aquisição de recursos mecânicos e tecnológicos que darão suporte para trabalhar essa diferenças.    

        Assim, conclui-se que o processo inclusivo não é somente para as crianças, com ou sem deficiências, mas é também para toda a comunidade escolas, deve sempre se manter fortalecido os vínculos entre alunos, professores, gestores escolares, famílias e profissionais da saúde que atendem as crianças que tem algum tipo de necessidade especial, pois só o trabalho continuo e coletivo trará sucesso para um inclusão satisfatória para todos.

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