UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL
Curso: Pedagogia Licenciatura
Disciplina: Língua Portuguesa
Professora: Dranda. Luciane Sippert
Acadêmica: Jaqueline dos Anjos Pinto
Semestre: 1/2014
Disciplina: Língua Portuguesa
Professora: Dranda. Luciane Sippert
Acadêmica: Jaqueline dos Anjos Pinto
Semestre: 1/2014
Devido às constantes mudanças que vêm
ocorrendo na educação e a grande preocupação que se acentua cada vez mais em
formar o aluno integralmente, ou seja, um indivíduo preparado para a vida,
autônomo, crítico e consciente do seu papel enquanto cidadão, depara-se com a
importância da leitura nos processos de aprendizagem do ser humano, levando em
consideração o fato de que, lendo, se aprende a interpretar os diversos mundos
que a literatura infantil apresenta. Sabendo interpretar, automaticamente
acontece o ato de criticar. E nisso, encontra-se a oportunidade de através da
Contação de Histórias formar leitores críticos, onde o botão mágico para
despertar o gosto pela leitura estará inserida nesta prática.
O contato com os livros deve ocorrer
desde cedo, não só pelo manuseio, mas pela história contada, pelas cantigas,
pela conversa, pelos jogos rítmicos, incentivando a criança a gostar da
leitura. A partir daí, emerge o interesse de ter como público alvo a Educação
Infantil e os Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
O contato com a literatura auxilia a
criança na compreensão do real. A história, dentro de seu mundo imaginário,
trata de relações e situações reais, que a criança não pode entender sozinha.
Nesse contexto, a Contação de Histórias oferece o desdobramento de suas
capacidades intelectuais. Esta aquisição de conhecimento pode dar-se através de
ouvir uma história, uma música, uma poesia, ou pela leitura, quando já está
apto a fazê-la. Oliveira (1996, p. 27), afirma que:
A literatura infantil deveria estar
presente na vida da criança como está o leite em sua mamadeira. Ambos
contribuem para o seu desenvolvimento. Um, para o desenvolvimento biológico:
outro, para o psicológico, nas suas dimensões afetivas e intelectuais. A
literatura infantil tem uma magia e um encantamento capazes de despertar no
leitor todo um potencial criativo. É uma força capaz de transformar a realidade
quando trabalhada adequadamente com o educando.
Sendo assim, o essencial é assumir
realmente o papel do contador de histórias, sem medos, sem inseguranças e,
acima de tudo, ter amor pelo que faz. Góes (1991) nos mostra que a literatura é
deleite, entretenimento, instrução e educação para as crianças, mas que o
prazer deve ser o mais importante, porque se não houver arte que produza o
prazer, a obra não será literária e, sim, didática. Entre os dois extremos,
literário e didático, Coelho (1987, p.25), argumenta que:
[...] como “objeto” que provoca emoções,
dá prazer ou diverte e, acima de tudo, “modifica” a consciência-de-mundo de seu
leitor, a Literatura Infantil é Arte. Por outro lado, como instrumento
manipulado por uma intenção “educativa”, ela se inscreve na área da Pedagogia.
Desse modo, somos obrigados a
concordar com os autores sobre a importância da leitura para as crianças, onde
elas desenvolvem seu raciocinio e o gosto pela leitura. Desenvolvendo o gosto
pela leitura a criança se tornará uma adulto com uma conhecimento vasto sobre
vários assuntos, e sem dizer que uma bela história cativa qualquer criança ou
adulto.
Portanto, pode-se afirmar que a
contação de histórias destaca-se pela importância como fator de desenvolvimento
das aptidões para o contato com a leitura, com a escrita, com a oralidade,
estimulando na criança a sua criatividade, imaginação, formas de expressão oral
e corporal, proporcionando um ambiente lúdico de aprendizagem e repleto de
sentidos e significados.
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