sábado, 26 de julho de 2014

HISTÓRIAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL BRASILEIRA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL
PEDAGOGIA - LICENCIATURA
DISCIPLINA: LINGUA PORTUGUESA
PROFESSORA: Dranda LUCIANE SIPPERT
ACADÊMICA: TANISE SILVA DA SILVA
1° SEMESTRE/ 2014




AUTOR: MOYSÉS KUHLMANN JÚNIOR
PUBLICADO NO ANO DE 2000
EDITORA: REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO
N° DE PÁGINAS: 15




           O artigo História da Educação Infantil Brasileira aborda e analisa aspectos da história das instituições de educação infantil brasileira, foi publicado no ano de 2000, pela Revista Brasileira de Educação, cujo autor é Moysés Kulmann Jr, tem graduação em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (1980), mestrado em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1990), doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (1996), e pós-doutorado em Ciências da Educação pela Universidade de Lisboa. Experiência na área de Educação, com ênfase em História da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação infantil, história da infância, circulação de ideias educacionais, historiografia e história da educação. É professor associado doutor da Universidade São Francisco, onde é líder do Grupo de Pesquisa "Infância, História e Educação", e atua no Programa de Pós-Graduação em Educação. É pesquisador sênior da Fundação Carlos Chagas, onde participa do Grupo de Pesquisa "Educação e Infância: políticas e práticas". Coordena a página História da Educação e da Infância, que disponibiliza fontes documentais digitalizadas, no portal da Fundação Carlos Chagas. É editor responsável dos periódicos Cadernos de Pesquisa.       
  O referente artigo trata das distâncias entre diferentes modalidades como a creche e o jardim de infância. O mesmo enfoca as políticas discriminatórias para a educação das crianças pobres e também alguns embates entre concepções educacionais envolvendo a família e instituições, educação e assistência, desenvolvimento cognição, recreação, como também jogos e brincadeiras. As creches, escolas maternais e jardim de infância fizeram parte do conjunto de instituições modelares de uma sociedade civilizada. As instituições de educação infantil viveram um lento processo de expansão, atendendo crianças de 04 a 06 anos.
         Esse artigo aborda a relação entre o tempo e o espaço sociais e escolares e sua relevância na estruturação do sistema publica de ensino primário no Brasil, foi organizado em tópicos como: escolas de improviso, escolas monumentos e escolas funcionais, pretendendo demarcar grandes momentos da história da escola primária, definidos a partir do lugar físico- arquitetônico ocupado pela escola, bem como das temporalidades múltiplas nela vivenciadas, entrelaçadas ambos a mudanças materiais e metodológicas do ensino no Brasil.
           A educação infantil passou por um longo e árduo processo de transformação em nosso País, sendo importada de Países Europeus, teve seu início desde a descoberta de nosso País, recebendo o devido enfoque à sua importância neste último século, passando de uma visão puramente “assistencialista” – de cuidado as crianças que eram abandonadas – para uma visão “Pedagógica” – voltada ao desenvolvimento da criança como um ser pensante e autônomo.
           A Educação Infantil Brasileira apresenta uma releitura do ensino secundário, o mesmo corresponde ao ensino fundamental na educação brasileira, destacando questões relacionadas ao acesso e qualidade.
            Tendo em vista como principal objetivo compreender os significados que lhe foram atribuídos por diferentes grupos ou classes, no sentido de democratização da educação em nossa sociedade.
Portanto o artigo relatado tem seu enfoque, voltado principalmente para a educação, como também para as creches, escolas maternais e jardim de infância. Sua leitura é de suma e extrema importância, pois traz muitos conhecimentos e aprendizados para profissionais e pedagogos que atuam nessa área.

                                                                                                                


A leitura e a Escrita nos anos iniciais do Ensino Fundamental: a prática docente a partir da voz dos alunos

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
Curso: Pedagogia/Licenciatura
Disciplina: Língua Portuguesa
Professora: Dranda Luciane Sippert
Acadêmica: Elizandra Souza de Oliveira
Semestre/ Ano: 1/ 2014

Autor(a): Elvira Cristina Martins Tassoni
Ano da Publicação: 2012
Editora: Eccos Revista Cientifica  
N° de páginas: 191-209 


O artigo escrito pela professora Elvira Cristina Martins Tassoni, Pós-Graduada em Educação na PUC- Campinas-SP, Brasil, no ano de 2012 apresenta um estudo a partir de observações feitas em sala de aula com alunos de séries iniciais, com o objetivo de analisar  os tipos de situações que os professores usam com relação ao uso de atividades ligadas à leitura e escrita, bem como realização de entrevista e diálogo com os próprios alunos para se entender o pensamento deles sobre as atividades realizadas. Essa análise confirma que textos são introduzidos no ensino apenas depois que os alunos são alfabetizados, o que confirma muitas teorias acadêmicas.
Tassoni (2012) expressa em introdução, certa relatividade em trazer para o cenário de pesquisa a voz desses alunos para que os mesmos mostrem os resultados do que é trabalhado com eles, falando sobre as experiências vivenciadas com a escrita e a leitura e as expectativas em relação ao processo de ensino e aprendizagem das mesmas, refletindo também seus usos, o que impulsionou uma revisão dessas práticas pedagógicas. Nesse sentido, as páginas que compõem esse artigo abrangem uma maneira de se ter consciência das práticas sociais educativas de uso da linguagem em sua modalidade oral e escrita, enfatizando a diversidade dos gêneros discursivos e os processos de interação entre as pessoas, bem como os impactos produzidos em um grupo ou em uma sociedade inteira.
Alfabetização e letramento são conceitos distintos, mas que devem manter-se articulados. A autora enfatiza essa abordagem agregando a relevância de professores adquirirem essa prática pedagógica idealizando que seus alunos sejam alfabetizados e letrados com base na forte fragmentação do sistema alfabético, pois a elaboração de textos só acontece depois que se demonstra a intensificação de atividades que envolvem regras gramaticais, análise de pronuncias e interpretações textuais que se constituem em ações concretizadas separadamente, uma de cada vez. O reconhecimento de que saber ler e escrever são fundamentais para a vida de cada um e que possibilita aprender sobre as coisas que os cercam, bem como ser valorizado pelas pessoas em razão de tal saber mostra o grande desejo de aprendizagem dos alunos entrevistados. Observa-se também no artigo que a pesquisa feita mostra preocupação tanto da autora quanto dos professores  e alunos participantes com a melhoria de aprendizagens, no intuito de levar mais praticas de leitura e escrita para a sala de aula.

Em conclusão, o artigo citado, elaborado por Tassoni (2012) alcança os objetivos propostos, aborda e leva em discussão pedagógica informações com base de uma pesquisa feita pela própria autora, oportuniza idéias de ensino em assuntos trabalhados em classes do ensino fundamental. Demonstra, o quanto as críticas que fazem à escola em questão de formação de leitores trazem mais disposição de ensino e aprendizado, favorece e aperfeiçoa expectativas. É um artigo recomendado para ser analisado e levado em consideração como uma ajuda ou base para uma compreensão de andamento escolar e como as mesmas estão abordando assuntos de interesse educacional. Pois a importância que se tem do conhecimento para a vida na sociedade e para a própria comunicação é de extrema evidencia.    

Educação infantil e arte:Sentidos e práticas possíveis

            Universidade do Estado do Rio Grande do Sul
         Campus regional IV – Unidade São Luiz Gonzaga
      Curso: Pedagogia – Disciplina: Língua Portuguesa I
                     Professora Dranda Luciane Sippert

Daniele Cristina S. Oliveira Sá




No artigo científico  “Educação infantil e arte:Sentidos e práticas possíveis”  de Luciana Esmeralda Ostetto traz reflexões sobre possibilidades da arte na educação infantil, o papel que o professor desempenha dentro de sala de aula e de que forma este pode ajudar os alunos a se expressarem, logo seu público-alvo seria estudantes e profissionais da área de educação, para que estes repensem suas práticas e construam novas percepções sobre o ensino da arte.
 Ao longo de seu trabalho Luciana cita alguns pensadores e autores como Carlos Drummond de Andrade quando este afirma que as crianças são poetas Ostetto diz” (...) Não é difícil concordar com sua afirmação, basta que passeamos alguns momentos perto de criança para atestar isso. Elas são novidadeiras, inventam  modas, criam mundos e fundos; brincam com tudo que está a sua volta, mexem,pegam, puxam,experimentam,montam e desmontam,acham graça das coisa, fantasiam, viajam na imaginação(...)”.
. A autora critica a forma que a arte é trabalhada em creches e pré- escolas, colocando exemplos de atividades ditas como arte, como simplesmente distribuir folhas, fazer “dancinhas” em datas comemorativas entre outras e questiona de que forma está se dando espaço ao ser poético. Ela também apresenta as ideias de Anna Marie Holm que diz que arte engloba várias coisas , ela não ocorre de forma isolada, onde o adulto co-participa e não deve controlar.Ostetto destaca vários pontos que justificam a presença da arte na educação infantil, e diz que o professor deve ser um interlocutor deve dar suporte às crianças em sua criação, encorajá-las à experimentar.
 No também artigo é dado ênfase ao desenho infantil, este que segundo ela é abandonado ao longo da vida, este que deve ser compreendido pelo educador como um processo de criação e muitas vezes os adultos silenciam este processo e finaliza o artigo, colocando sua visão de como o educador deve mediar essas aventuras poéticas” e este deve primeiramente resgatar o seu ser poético que um dia também foram reprimidos.
Acredito que este artigo tenha uma importância significativa no campo da educação , pois aborda uma temática que precisa de um olhar diferenciado, com isso acho válida leitura do mesmo, tem uma linguagem de fácil compreensão,  e é uma leitura prazerosa.

A leitura e a escrita nos anos iniciais do ensino fundamental; a pratica docente a partir da voz dos alunos

Pedagogia – Licenciatura
Língua Portuguesa I
Professora: Dandra Luciana Sippt
Acadêmica: Katia Molina Sodré
Semestre/ano: 1º/2014



O tema “A leitura e a escrita nos anos iniciais do ensino fundamental; a pratica docente a partir da voz dos alunos” foi divulgado pela professora Elvira Cristina Martins Tossoni , do programa de pós-graduação da PUC – Campinas, São Paulo, Brasil, , que apresentou o artigo tratando das praticas escolares de leitura e escrita nos anos iniciais do ensino fundamental.
Dentro das observações nas classes de 1º ao 5º ano, buscou identificar as atividades de leitura e escrita propostas pelos professores, com o intuito de apresentar que tipo de situação do uso de linguagem são mais frequentes em sala de aula.
O presente artigo tem por objetivo contribuir para discussões sobre as praticas escolares de alfabetização, trazendo para o cenário a voz dos alunos. Apresentam-se os resultados de duas pesquisas (TOSSONI;2001), realizada na cidade de Campinas – SP. A primeira pesquisa buscou identificar as atividades pedagógicas de escrita e de leitura mais frequentemente proposta nas classes iniciais. A segunda, partindo de roteiro baseado nas informações de pesquisa anterior, realizou-se entrevistas individuais com parte dos alunos de cada uma das classes iniciais.
O ensino da leitura e escrita na escola foram apontados  para as necessidades urgentes de mudanças na concepção que se tinha até então de escrita, de leitura e de aprendizagem de ambas.
[...] alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não inseparáveis, ao contrário: O ideal seria alfabetizar letrando, ou seja: ensinar a ler e escrever no contexto das praticas sociais da leitura e da escrita, de modo que o individuo se tornasse ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado[...] (SOARES,2003,p. 371)

Os alunos entrevistados se expressaram a reconhecer que aprender a ler e escrever é algo fundamentalmente importante para a vida de cada um e que possibilita aprender sobre as coisas que os cercam, bem como ser valorizado pelas pessoas em razão de tal saber.
Desde cedo as crianças reconhecem que saber ler e escreverá a partir de acesso aos saberes acumulados, histórico e socialmente pela humanidade, o valor da leitura e da escrita se mostrou na forma com que valorizavam as atividades em geral.
O papel dos professores na formação do leitor, salientamos que a relação das crianças com o contexto depende fundamentalmente na mediação do adulto. Na realidade, a mediação pedagógica é imprescindível para a aprendizagem tanto da leitura e escrita.
Esse artigo tem com objeto a questão da importância a leitura na formação de alunos conscientes e críticos,  para que os mesmos possam fazer do ato de ler uma condição essencial para viver em sua cidadania. Esta pesquisa buscou por meio de análise compreender o processo do ensino e do hábito de leitura no ensino fundamental.

Particularmente recomendo esta obra a acadêmicos, professores e pais interessados no universo da leitura e escrita das crianças, pois a leitura agradável, de fácil compreensão e altamente educativa e relevante.

A leitura e a escrita nos anos iniciais do ensino fundamental; a pratica docente a partir da voz dos alunos. Autor: Elvira Cristina Martins Tossoni, ano da publicação 2012. Editora Eccos, Revista Cientifica. Número da página p.p 191-209

A LEITURA E A ESCRITA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: A PRATICA DOCENTE A PARTIR DA VOZ DOS ALUNOS

Curso:Pedagogia Licenciatura
                                   Diciplina:Lingua Portuguesa I
Professora:Dranda. Luciane Sippert
Academico:Everton Barcelos dos Santos
Semestre\Ano:1ºsemestre\2014

Nº de paginas: 20
Autor:Elvira Cristina Martis Tassoni
Ano da publicação:2012



O artigo "A leitura e a escrita nos anos iniciais do ensino fundamental: A prática docente a partir da voz dos alunos", escrito por Elvira Cristina Martins Tassoni foi publicado no ano de  2012 pela revista cientifica ECCOS(versão impressa), as pesquisas foram desenvolvidas junto ao programa de pós-graduação em educação da Pontifícia Universidade Católica de Campinas(SP). Versão preliminar discutida no II simpósio alfabetização, leitura e escrita: balanço crítico de uma década. Universidade federal do Espírito Santo, out.2011.centro de educação. programa de pós-graduação em educação. núcleo de pesquisa em alfabetização, leitura e escrita do Espírito Santo.
O artigo apresenta resultado de pesquisas  que exploram práticas escolares de leitura e escrita nos anos iniciais do ensino fundamental, o artigo está dividido em cinco subtítulos abordando assuntos baseados nos dados coletados em pesquisas realizadas  numa escola da cidade de Campinas foram observados alguns pontos e  entrevistados 37 alunos.
O artigo tem um resumo seguido de uma boa introdução, abordando previamente os temas desenvolvidos no artigo, na introdução cita-se que com a pesquisa se gerou diversas preocupações ligadas as dificuldades enfrentadas pelas escolas em seu trabalho de ensinar os alunos a ler e escrever, vem instigando diversas pesquisas instigando à caminhos que promovam em geral um mundo, que é organizado e orientado pela escrita.
O artigo inicia abordando o tema o ensino da leitura e escrita na escola que aponta para necessidades urgentes de mudanças da concepção que se tinha até então de escrita, de leitura, de ensino e de aprendizagem de ambas. A alfabetização e letramento são distintos mas  devem manter-se articulados. As discussões sobre a alfabetização ganham mais destaque, diante das dificuldades enfrentadas pela escola em seu trabalho de ensinar.
O segundo subtítulo que tem como tema o ensino da leitura e da escrita na sala de aula, nessa área os pesquisadores observaram que os alunos são alfabetizados mais facilmente com algumas atividades como pinturas de letras, formação de palavras, combinação de silabas, textos pequenos até que  sejam alfabetizados. Já no 4º e 5º anos desenvolvem leituras em voz alta provocando discussões para que todos possam expressar suas opiniões. A alfabetização e letramento se constituem em ações que se concretizam separadamente, mas com essas atividades se tornam mais fáceis.
O  artigo tem como terceiro subtítulo o ensino da leitura e da escrita à luz da opinião dos alunos nas pesquisas.  Foram ouvidos 37 alunos que comentam sobre as vivências em sala de aula envolvendo leitura e escrita que possibilitou-os a desenvolver seus próprios pontos de vista dos assuntos abordados em aula.
Com esses comentários dos alunos, observou-se que desde cedo,  saber ler e escrever é a porta de acesso aos saberes. Os alunos também comentaram que escrevendo textos se aprende muito mais que apenas  copiar .Estimulando a criatividade  com atividades criativas se aprende muito mais.
O artigo é finalizado com alguns comentários sobre os resultados da pesquisa que tem como resultado, a certeza que os alunos esperam compreender cada vez mais como funciona a escrita,  vendo com bons olhos a correção  dos professores.

Com certeza uma ótima leitura para educadores de todas as áreas, facilitando sua compreensão em relação ao aluno e suas expectativas, dificuldades e temores diante da arte de ler e escrever com facilidade.

A leitura e a escrita nos anos iniciais do ensino fundamental: A prática docente a partir da voz dos alunos

Curso de Pedagogia-Licenciatura
Disciplina: Língua Portuguesa I
Professora: Dranda. Luciane Sippert
Acadêmico: Alex de Oliveira Ferreira
Semestre/Ano: 1°/2014

Autor (es): Elvira Cristina Martins Tassoni
Ano da Publicação: 2012
Editora: ECCOS Revista Científica
N° de Páginas: 18


Elvira Cristina Martins Tassoni, reúne em A leitura e a escrita nos anos iniciais do Ensino Fundamental: a prática docente a partir da voz dos alunos, no presente artigo tem-se por objetivo contribuir para discussões sobre práticas escolares de alfabetização, trazendo para o cenário a voz dos alunos, falando sobre experiências vivenciadas com a escrita e a leitura e suas expectativas em relação ao processo de aprendizagem das mesmas. A análise dos dados coletados confirma uma concepção de ensino da leitura e da escrita que introduz o uso de textos apenas depois que os alunos estão alfabetizados, assim proporcionarão um texto mais coerente.
No presente artigo apresenta-se o resultado de duas pesquisas (TASSONI,Dragojevic,2001; TASSONI,2011), articulada e complementar, em uma escola estadual na cidade de Campinas (SP). A primeira buscou identificar à escrita e a leitura mais frequente nas classes do 1° ao 5° ano. A segunda pesquisa realizou entrevistas individuais baseado nas informações da pesquisa anterior, com objetivo de investigar as maneiras de os alunos significarem as atividades realizadas.
Através de pesquisas foram apontados às necessidades urgentes de mudanças na concepção que se tinha até então de escrita e leitura, Leite (2001) retrata as relações entre linguagem oral e escrita, assim impulsionou uma revisão das práticas pedagógicas envolvendo o ensino da escrita. Com contribuição da psicologia, experimentos de Luria (1994) e as reflexões de Vigotski (1991) e as pesquisas de Ferreiro e Teberosky (1985) influenciaram grandemente o trabalho com alfabetização na escola.
Os estudos sobre o letramento trouxeram novo cenário à questão das práticas sociais de uso da linguagem oral e escrita, enfatizando os diversos gêneros discursivos e os processos de interação entre pessoas. (Apud TASSONI, 2012) não usaram somente práticas sociais de escrita e leitura, mas o impacto produzido em um sujeito individualmente, em grupo de sujeitos ou em uma sociedade, em função dessas práticas.
As atividades foram divididas entre às turmas, 1° e 2° ano focou o mesmo conteúdo específico do sistema alfabético, enquanto o 3°, 4° e 5° ano tiveram atividades de leitura e ortografia. Sendo que no 5° ano observou-se uma restruturação de texto, para promover a reflexão sobre a língua. As crianças reconhecem que saber ler e escrever é a porta de acesso ao saberes da sociedade, os dados demonstram que os alunos querem saber como se escreve, querem ser corrigidos, por isso valorizam as atividades realizadas, pois quando não conseguem percebê-las torna-se sem sentido, gerando cansaço e desânimo.
Tudo isso deve ser realizado de maneira significativa, onde aluno e professor vão interagir, é preciso aproximar, a versão social e a versão escolar de uso da escrita (MORAES, 2009). Nesse sentido, a produção de texto constitui-se numa atividade que os alunos reconhecem que produz efetivo aprendizado.
O artigo é concluído por, Elvira Cristina Martins Tassoni, pesquisa sobre nossas crianças na escola, onde leitura e escrita andam juntas, essa prática é essencial para o aluno. Escrever é produzir textos, é fazer circular informações, assim ampliando seu conhecimento e dominando diversos gêneros textuais.
Em suma, uma contribuição voltada para área da educação, onde podemos entender melhor os alunos, pode ser de interesse das pessoas que trabalham na área da educação até mesmo para os alunos e seus responsáveis.

MARTINS TASSONI, Elvira Cristina. A leitura e a escrita nos anos iniciais do Ensino Fundamental: a prática docente a partir da voz dos alunos. Eccos Revista Cientifica, São Paulo, n° 27, Janeiro-Abril, 2012, p.191-209.

A leitura e a escrita nos anos iniciais do Ensino Fundamental: a prática docente a partir da voz dos alunos

UERGS – Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
CURSO DE PEDAGOGIA – Licenciatura
DISCIPLINA – Língua Portuguesa I
PROFESSORA – Dranda. Luciane Sippert
ACADÊMICO (A) – Elisabete de Fátima Silveira da Rosa
SEMESTRE/ANO – 1/2014

AUTOR (ES) – Martins Tassoni, Elvira Cristina
ANO DA PUBLICAÇÃO – 2012
EDITORA – ECCOS REVISTA CIENTÍFICA
Nº DE PÁGINAS – 18


Martins Tassoni, Elvira Cristina. A leitura e a escrita nos anos iniciais do Ensino Fundamental: a prática docente a partir da voz dos alunos. Eccos Revista Científica, nº. 27, enero-abril, 2012, p.191-209. Universidade Nove de Julho, São Paulo, Brasil.
O artigo escrito pela professora do programa de Pós Graduação da PUC, Elvira Cristina Martins Tassoni mostra um estudo sobre as práticas escolares de leitura e escrita a partir de sondagem em crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Na introdução do artigo Tassoni fala sobre as dificuldades que a escola encontra ao ensinar os educandos a ler e escrever, fato que estimula realizações de pesquisas para encontrar novos métodos de alfabetização tendo como objetivo participação ativa dos estudantes, uso da dialética. No primeiro subtítulo do artigo é destacado “O ensino da leitura e escrita na escola” a seção demonstra a importância que é o constante contato com materiais escritos, dando a entender que aprender a escrever é uma descoberta que desenvolve-se naturalmente, sendo a alfabetização o ato de ensinar-aprender; para a autora o alfabetizar e o letrar são ações totalmente diferentes mas que não podem se separar, sendo assim o indivíduo deve ser ensinado a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, ou seja, aprender a “ler o mundo”. O subtítulo, “O ensino da leitura na sala de aula” nos mostra que só depois de compreender o sistema alfabético os educandos entenderão a língua, o uso de regras gramaticais, conseguirão interpretar e refletir diferentes tipos de textos; o subtítulo dá a entender que alfabetizar e letrar se constituem em ações que se concretizam separadamente. O terceiro subtítulo, “O ensino da leitura e da escrita à luz da opinião dos alunos” fala sobre o resultado de uma pesquisa feita com estudantes do 1º ao 5º anos do Ensino Fundamental que falaram sobre suas experiências vividas em sala de aula envolvendo a leitura e a escrita, com isso foi possível conhecer pontos de vista do universo infantil. Ao analisar os relatos feito foi possível concluir que as crianças valorizam o fato de saberem ler e escrever, entendem a importância da escola nesse processo e do professor como mediados do conhecimento. Demonstraram disposição em participar do próprio processo de aprendizagem, em todos os sentidos, a partir daí vê-se que são consciente de que não sabem de tudo, manifestando apreciação e valorizando as atividades propostas. Fazendo com que as atividades de leituras tenham uma especial importância, levando ao surgimento de vários métodos para o desenvolvimento da leitura em sala de aula. Nesse sentido, é necessário que alguns professores revisem sua concepção e postura, questionando suas práticas de leitura docente, pois a relação das crianças com o texto depende fundamentalmente da mediação dos adultos.
Portanto, ao viabilizar diferentes textos para os educando o educador está tornando o processo de ensino-aprendizagem brando, é preciso ter em mente que a formação de bons leitores começa cedo, tornando fundamental que os educadores intermedeiem com excelência a transformação do indivíduo alfabetizado para um sujeito que tenho prazer na leitura. Por isso é necessário elaborar diferentes atividades, observando o público que se pretende atingir, não esquecendo que a melhor maneira de alcançar esse objetivo é dar vez e voz paras as crianças. Uma triste constatação se dá ao ler o resultado da pesquisa feita com as crianças, que reclamam dos métodos de seus professores. Os professores devem se conscientizarem que é da escola que sairão os cidadãos, e que para serem pessoas de voz ativa numa sociedade precisam saber pensar, mas como vão aprender a pensar se não aprenderem a ler e interpretar o mundo?  Essas crianças precisam que o professor as ensinem. Sendo assim, esse artigo é de grande ajuda para o educador que deseja que suas atividades sejam para o educando algo prazeroso e que o conteúdo aplicado acrescente a aprendizagem de todos.

     

A leitura e a escrita nos anos iniciais do Ensino Fundamental

Universidade Estadual do Rio grande do Sul
Curso: Pedagogia-Licenciatura
Disciplina: Língua Portuguesa
Professora: Dranda. Luciane Sippert
Acadêmico: Daiane Alves Robalo
Semestre: 1/2014

Autor: Elviria Cristina Martins Tassoni
Ano de publicação: 2012
Editora: EccoS (Revista cientifica)
Número de páginas: 19

  


                 A obra “A leitura e a escrita nos anos iniciais do Ensino Fundamental”, produzida por Martins Tassoni, foi publicada na “Eccos Revista Cientifica de número 27, no ano de 2012, na cidade de São Paulo. Nessa obra a autora destaca que as contribuições linguísticas, nas formas de compreender as relações de linguagens oral e escrita, cada pessoa tem sua forma de compreender as relações de linguagens tanto oral como escrita de forma diferente.As pessoas muitas vezes compreendem a linguagem como uma atividade simbólica que estão aprendendo conforme cada um como a relação com as pessoas.
Os estudos apresentados na obra não destacam apenas os conjuntos de práticas sociais que está envolvendo a escrita e a leitura, os impactos que são produzidos por um determinado sujeito que faz individualmente com um grupo tanto de sociedade para a função de terem a oportunidade de participar dessas práticas.
Essas produções de conhecimento sobre os tipos de linguagem e o seu modo de funcionamento nas sociedades tem ajudado nas escolas de maneiras diferentes, cada um trabalha de um jeito determinado para que consigam ter o entendimento.
A alfabetização ela se trata da ação de ensinar e aprender a norma alfabética e da ortografia da escrita. Já o letramento quer o resultado da ação de ensinar a ler e escrever, a condição de um indivíduo com sua consequência de ter se apropriado da escrita.
As atividades realizadas no 1° e 2° ano teve-se como seu objetivo principal os aspectos do sistema alfabético, a palavra como um só ela tinha transparência por suas mudanças fônicas.  
A leitura em si tinha seu próprio horário, era organizada de forma que cada aluno teria a oportunidade de ler após todos fazer a leitura de determinado assunto, teriam a oportunidade de tirar suas dúvidas sobre o conteúdo, respondendo as questões de interpretação.
Quando era comentado sobre as consequências sobre as convivências na sala de aula, que está sempre envolvendo a leitura e a escrita, tem a possibilidade de ter o nosso conhecimento dos pontos de vista de cada aluno no universo infantil.
Vamos valorizar as atividades que contribuem pouco para o entendimento de como funciona a escrita alfabética, pois trabalham sem discutir, e sem ter sua própria reflexão entre o modo de uso e suas formas.
A legibilidade da letra do ser humano é um fato muito importante para que as outras pessoas possas ter seu próprio entendimento.
Alguns alunos destacam que é melhor pensar do que copiar, porque o modo de entender o funcionamento da linguagem tem a prioridade.
As atividades que os professores realizam com seus alunos discursivas orais dão o seu significado para um texto escrito, e baseando-nos no papel do professor que é responsável pela comunicação entre os falantes.
No início dos anos iniciais do ensino fundamental está demonstrando, que na maioria das vezes, a leitura está sendo reduzida ao material didático e está sendo reduzida ao material didático e está sendo utilizada para treino, ou seja, leitura em voz alta, muitas vezes a clareza, de determinado assunto é para que isso é necessário o aluno se preparar.
A pratica pedagógica está sendo considerada as práticas de leitura e a escrita como um processo de interação, com o objetivo de que cada aluno tenha oportunidade de interagir com sua opinião o modo de pensar, escrever, falar onde o professor ficara responsável em ajudar na comunicação de todo tipo de produção realizada.
Enfim, para finalizar, os alunos esperam por professores leitores, que os façam a cada dia melhorar a sua escrita, seu modo de leitura, que faça cada um se sentir envolvido na cultura letrada.

Este artigo recomenda-se para pedagogos ou pessoas interessadas como introduzir a leitura nos anos iniciais proporcionando conhecimento desde cedo as crianças, fazendo com que elas tenham mais interesses em descobrir esse maravilhosos mundo da leitura.

HISTÓRIAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL BRASILEIRA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL
PEDAGOGIA - LICENCIATURA
DISCIPLINA: LINGUA PORTUGUESA
PROFESSORA: Dranda LUCIANE SIPPERT
ACADÊMICA: LUCILENE CASTILHOS DE SOUZA
1° SEMESTRE/ 2014




AUTOR: MOYSÉS KUHLMANN JÚNIOR
PUBLICADO NO ANO DE 2000
  EDITORA: REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO
N° DE PÁGINAS: 15



O referente artigo sobre Historia da Educação Infantil Brasileira aborda os aspectos da história das instituições de educação infantil brasileira, foi publicado no ano de 2000, pela Revista Brasileira de Educação, o autor é Moysés Kulmann Jr, possui graduação em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (1980), mestrado em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1990), doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (1996), e pós-doutorado em Ciências da Educação pela Universidade de Lisboa. É professor associado doutor da Universidade São Francisco, onde lidera o Grupo de Pesquisa "Infância, História e Educação", e pesquisador da Fundação Carlos Chagas, onde é vice-líder do Grupo de Pesquisa.
A Educação Infantil não surgiu da visão de luta por qualidade de ensino e sim de assistencialismo. Passou por um longo e árduo processo de transformação em nosso País, foi importada de Países Europeus como um meio de amenizar os impactos da pobreza de boa parte da população brasileira e controlar o seu comportamento na sociedade.
Esse artigo trás uma leitura sobre diferentes modalidades entre a creche e o jardim de infância. Também enfoca e relata sobre as políticas discriminatórias para a educação das crianças pobres, e relatam algumas concepções educacionais envolvendo a família e instituições, educação e assistência, desenvolvimento, recreação, como também atividades com jogos e brincadeiras.
A Educação Infantil Brasileira é uma releitura do ensino secundário, ao qual corresponde ao ensino fundamental na educação brasileira. Esse ensino secundário tem como principal objetivo compreender significados de diferentes grupos ou classes e também tem como tarefa democratizar a educação em nossa sociedade.

A obra interessa a todos aqueles que são sensíveis à infância e à educação de crianças pequenas, seja profissional que atua diretamente com a criança, seja pesquisador que tenha interesse pela temática. Esse artigo tem suma importância e o mesmo é muito interessante, não deixe de ler. Além disso, contribui para as discussões recentes sobre a história da educação infantil, e para a compreensão da infância como categoria histórica.



A leitura e a escrita nos anos iniciais do Ensino Fundamental: A prática docente a partir da voz dos alunos

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
Curso Pedagogia - Licenciatura
Disciplina: Língua Portuguesa I
Professora: Dranda. Luciane Sippert
Acadêmica: Silvana Legal dos Santos
Semestre/Ano: 1/2014
Título do artigo resenhado: A leitura e a escrita nos anos iniciais do Ensino Fundamental: A prática docente a partir da voz dos alunos.
Autora: Elvira Cristina Martins Tassoni
Ano da publicação: 2012
Editora: Eccos Revista Científica
Nº de Páginas: pp. 191-209
  

O importante artigo escrito por Elvira Cristina Martins Tassoni, publicado na revista Eccos Revista Científica que tem como título “A leitura nos anos iniciais do Ensino Fundamental: A prática docente a partir da voz dos alunos” traz a interessante pesquisa realizada com alunos do 1º ao 5º ano de uma escola estadual de Campinas SP com o objetivo de explorar as práticas escolares de leitura e escrita nos anos iniciais.
A autora aborda a preocupação e as dificuldades enfrentadas pela escola no processo de ensinar os alunos a ler e escrever. Durante a pesquisa foram observadas as atividades que as professoras passam em sala de aula para os alunos como separação de sílabas, leitura do material didático, produção de textos, etc. Segundo Tassoni (2012) foi observada na pesquisa que a introdução de textos se dá apenas depois que os alunos são alfabetizados.
Um ponto muito importante e que chama a atenção é quando os alunos são entrevistados, eles se mostram muito interessados em aprender a escrever e ler corretamente, e veem isso como algo fundamental para a vida, para eles a professora é alguém que sabe e pode ensinar, dizem que gostam de ouvi-la ler mas, ela não faz muito isso, outro diz que gosta mais de pensar do que escrever, pois escrever “cansa a mão”.
A conclusão do artigo, entretanto, é que as atividades observadas em sala de aula mostram que há muito exercício repetitivo sem significado, e que os alunos estão disponíveis e abertos a novas atividades e a que os professores têm a ensinar. Com certeza este artigo é interessante para acadêmicos de pedagogia, pois assim eles conhecem a realidade da sala de aula e têm oportunidade de ver a opinião dos alunos e assim terem um bom desempenho na profissão.

Referências
MARTINS TASSONI, ELVIRA CRISTINA. A leitura e escrita nos anos iniciais do Ensino Fundamental: a prática docente a partir da voz dos alunos. In: Eccos Revista Científica, São Paulo, n. 27, p. 191-209, jan./abril. 2012.


Encontros e encantamentos na educação infantil

Curso: Pedagogia-Licenciatura
Disciplina: Língua Portuguesa I
Professora: Dr.ª LUCIANE SIPPERT
Acadêmica: LIDIANE BERTOLO PEREIRA
Semestre/ano: 1º/2014
Titulo da obra: Encontros e encantamentos na educação infantil
Autor: OSTETTO, LUCIANA  ESMERALDA
Ano da publicação: 2000
Editora: PAPIRUS
Nº de páginas: 144
  

Encontros e encantamentos na EDUCAÇÃO INFANTIL, uma obra que nos remete ao mundo da fantasia, do mágico, sem deixar de lado o comprometimento com a educação das crianças de 0 a 6 anos. São relatos de experiências de estagio curricular, vivenciadas por alunas da oitava fase do curso de pedagogia da Universidade Federal de Santa Catarina, no ano de 1997, e também por crianças, professores, funcionários de creches e pré-escolas publicas de Florianópolis-SC. Publicada no ano 2000 pela editora PAPIRUS, SC.
Experiências que nos leva a redescobrir, à resinificar o cotidiano da educação infantil de uma maneira comprometida e apaixonada, capitulo por capitulo, a autora nos faz viajar no mundo dos limites e das possibilidades, apresentando histórias de vivencias com e entre as crianças, que envolvem faz- de conta,Imaginação,tempo,espaço,rotina,constância,planejamento,registro,avaliação,que envolvem a construção do grupo das identidades o eu e o outro...nosso pulsar...nossa vida!
No 1º capitulo do livro: andando por creches e pré-escolas públicas; construindo uma proposta de estágio, traz uma síntese que vem sendo construída no curso de pedagogia-habilitação em educação infantil, na Universidade Federal de Santa Catarina. Esta proposta consiste na atuação em creches e pré-escola publica, por meio de projetos de estagio que propicia em espaços para a reflexão do grupo que envolve toda a instituição, sobre o fazer pedagógico na educação infantil.
“O trabalho pedagógico na creche: entre limites e possibilidades“,2º capitulo, mostra nos um pouco da proposta de estagio, fazendo-nos adentrar no cotidiano da creche (caracterizando seus limites e possibilidades), e também no desafio de trabalhar com bebes, bem como o inicio do encaminhamento dos estágios por meio de projetos.
3º capitulo do livro com o titulo “ESPAÇO QUE DE ESPAÇO”, outras experiências com bebes, ressalta a importância da organização do espaço para o trabalho com crianças pequenas e sua relação com a intenção do educador e, até mesmo, com a concepção de infância que permeia o trabalho pedagógico na creche. “Uma aventura: “o mapa do tesouro”: ultrapassa dos obstáculos e seguindo pistas no cotidiano da educação infantil”.
4º capitulo do livro nos enfatiza a importância do registro diário, que não vai apenas relatar fatos, mas mostrar vida, movimentação do grupo, traz reflexões para poder avaliar e planejar. Registro que mostra barreiras, obstáculos, mas que também darão pistas ,para aventurar-se.
Além da reflexão sobre o registro, este capítulo ainda resgata a importância de contar histórias para as crianças de 0 a 6 anos de idade. “Por encanto, contando ...história de um projeto de trabalho”. O 5º capitulo, prioriza a fantasia o suspense, o contar histórias ,alegrar e se aventurar com as histórias e o faz de conta no cotidiano da educação infantil.
Com o boi -de- mamão, fazendo-se grupo. O 6º capitulo, “Alevanta, boi dourado, alevanta devagar...”: meninos e meninas brincando titulo-nos mostra crianças de um ano e meio a dois anos e meio a experiência de construir, cantar e encantar o espaço e as personagens do boi -de- mamão, experiência rica de alegria, festa e entusiasmo...como a própria apresentação do boi-de-mamão.
No 7º capitulo do livro estamos “Entre fadas, jacarés e pintores: a história de construção de um grupo”, que de forma mágica nos apresenta um espetáculo no qual, cada ato nos faz refletir sobre o grupo, a roda, a rotina, a mágica, a fantasia ,o sonho ,a alegria, a imaginação, a criação, as crianças ,personagens principais deste capitulo.
Era uma vez, crianças de três anos e meio a quatro anos e meio, que estavam envolvidas com cobra, bruxas, castelos, castelo rá- Tim- bum, boi -de- mamão, boi de mamão? O que o boi-de-mamão tem haver com castelo? É no 8º capitulo, “era uma vez...crianças, cobras, bruxas e histórias de encantamento”, perceberam como inventar, fantasiar, imaginar podem gerar mil formas de encenar.
Autores, personagens, cenários...reis, rainhas, eles estão nas histórias que lemos e que fazemos, e no 9º capitulo “ouvindo e fazendo histórias”; as crianças de 4anos e meio a cinco anos e meio, formam seus grupos, na roda, mesmo com reis e rainhas, dividem seus medos e viajam-nas histórias, mostrando que para elas a história não tem fim, ela se renova a cada instante.
Planejamento na educação infantil :mais que atividade ,a criança em foco, é no 10º capitulo que nos leva que toda essa alegria, todo esse encantamento não é fruto apenas de sonho, é algo possível, realizado, mas que para isso é necessário, querer,ousar,errar,arriscar,experimentar,tentar,observar,sonhar,registrar,imaginar,avaliar,encantar,planejar,pesquisar.elaborar um plano que seja mais que mera burocracia, um plano que acima de tudo tenha a criança como foco de todas as atitudes do educador.
ESTE LIVRO NOS PROPÕE UM DESAFIO,O DE SER EDUCADORES E EDUCADORAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL ASSUMINDO O RISCO DE ACERTAR,ERRAR,AVALIAR,E TAMBÉM SER AVALIADO,DE TRANSFORMAR E SER TRANSFORMADO,ENFIM UM DESAFIO DE VIVER INTENSAMENTE E ABSOLUTAMENTE OS ENCANTOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL.


                  

A LEITURA E A ESCRITA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: A PRÁTICA DOCENTE A PARTIR DA VOZ DOS ALUNOS

CAMPUS REGIONAL IV
UNIDADE SÃO LUIZ GONZAGA
PEDAGOGIA 1º SEMESTRE
LÍNGUA PORTUGUESA I
Dranda. LUCIANE SIPPERT
JOSÉ AILTON E INGRID


O artigo tem como título “A leitura nos anos iniciais do Ensino fundamental: a prática docente a partir da voz dos alunos”, foi escrito por Elvira Cristina Martins Tossani, professora do programa de pós-graduação em Educação da PUC campinas, publicado no ano de 2012 pela revista EccoS, na cidade de Campinas-SP, Brasil. Em dezoito páginas a autora nos apresenta um vasto trabalho de pesquisa realizado com estudantes de primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental.
            O trabalho apresenta-se bem organizado, contendo título, resumo, abstract, introdução, e o desenvolvimento subdivide-se em três subtítulos, encerrando com as considerações finais, notas e apresentando as referencias consultadas durante a pesquisa.
            Instigada pelas dificuldades enfrentadas para apontar caminhos para a alfabetização Tossani decidiu por fazer essa pesquisa visando promover um programa para inserir os alunos em geral ao mundo da leitura e do aprendizado através da escrita, levando em consideração as práticas pedagógicas dos professores e a voz dos alunos em relação às aulas.
            Muito oportuno a idéia da autora em trazer a tona esse assunto que até então estava sendo tratado de uma maneira equivocada e necessitando de uma urgente mudança, pois se sabe que a leitura tem extrema importância na aprendizagem e na formação do conhecimento do aluno.
            Neste trabalho fica claro o quanto a maneira com que o professor aborda a leitura e a escrita influencia no aprendizado dos alunos e a partir desse aspecto que começa o interesse pela leitura e pela produção de textos, a autora enfatiza o amplo uso da linguagem em sua modalidade oral e escrita.
            Durante a pesquisa foram entrevistados trinta e sete alunos cursando entre o 1º e o 5º ano que falaram sobre as vivências e experiências no universo da leitura e escrita, o que possibilitou conhecer ponto de vista próprios do universo infantil, cada turma tem sua percepção de cada palavra e seus significados bem como o emprego da ortografia, foi explorado diversos tipos de leitura durante a pesquisa.
[...] o que as crianças fazem, sentem e pensam sobre a vida e o mundo, ou seja, as culturas infantis, não tem sentido absoluto e autônomo ou independente em relação ás configurações estruturais e simbólicas do mundo adulto e tampouco são mera reprodução. (2012,p.197)
O trabalho emprega a necessidade de explorar ainda mais a capacidade de interpretação e criação de texto a partir de um trabalho mais consistente por parte dos professores, a partir do momento que o aluno percebe a importância que isso tem na sua formação eles desenvolvem habilidades importantes para o crescimento de ambos, certas atividades que não são atrativas para eles acabam sendo cansativas e vagas, exemplo: copiar da lousa textos extensos provoca cansaço e a aula perde o interesse.
Aos educadores dos anos iniciais esse trabalho é muito oportuno, mesmo não trazendo muitos detalhes de como esses métodos devem ser adotados, em vez disso apresenta varias obras em referencia que abordam esses assuntos.

Referência

TASSONI, E. C. M. A leitura e a escrita nos anos iniciais do Ensino Fundamental: a prática docente a partir da voz dos alunos. EccoS – Rev. Cient. São Paulo, n. 27, p. 191-209, jan/abr. 2012.