sábado, 26 de julho de 2014

HISTÓRIAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL BRASILEIRA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL
PEDAGOGIA - LICENCIATURA
DISCIPLINA: LINGUA PORTUGUESA
PROFESSORA: Dranda LUCIANE SIPPERT
ACADÊMICA: TANISE SILVA DA SILVA
1° SEMESTRE/ 2014




AUTOR: MOYSÉS KUHLMANN JÚNIOR
PUBLICADO NO ANO DE 2000
EDITORA: REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO
N° DE PÁGINAS: 15




           O artigo História da Educação Infantil Brasileira aborda e analisa aspectos da história das instituições de educação infantil brasileira, foi publicado no ano de 2000, pela Revista Brasileira de Educação, cujo autor é Moysés Kulmann Jr, tem graduação em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (1980), mestrado em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1990), doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (1996), e pós-doutorado em Ciências da Educação pela Universidade de Lisboa. Experiência na área de Educação, com ênfase em História da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação infantil, história da infância, circulação de ideias educacionais, historiografia e história da educação. É professor associado doutor da Universidade São Francisco, onde é líder do Grupo de Pesquisa "Infância, História e Educação", e atua no Programa de Pós-Graduação em Educação. É pesquisador sênior da Fundação Carlos Chagas, onde participa do Grupo de Pesquisa "Educação e Infância: políticas e práticas". Coordena a página História da Educação e da Infância, que disponibiliza fontes documentais digitalizadas, no portal da Fundação Carlos Chagas. É editor responsável dos periódicos Cadernos de Pesquisa.       
  O referente artigo trata das distâncias entre diferentes modalidades como a creche e o jardim de infância. O mesmo enfoca as políticas discriminatórias para a educação das crianças pobres e também alguns embates entre concepções educacionais envolvendo a família e instituições, educação e assistência, desenvolvimento cognição, recreação, como também jogos e brincadeiras. As creches, escolas maternais e jardim de infância fizeram parte do conjunto de instituições modelares de uma sociedade civilizada. As instituições de educação infantil viveram um lento processo de expansão, atendendo crianças de 04 a 06 anos.
         Esse artigo aborda a relação entre o tempo e o espaço sociais e escolares e sua relevância na estruturação do sistema publica de ensino primário no Brasil, foi organizado em tópicos como: escolas de improviso, escolas monumentos e escolas funcionais, pretendendo demarcar grandes momentos da história da escola primária, definidos a partir do lugar físico- arquitetônico ocupado pela escola, bem como das temporalidades múltiplas nela vivenciadas, entrelaçadas ambos a mudanças materiais e metodológicas do ensino no Brasil.
           A educação infantil passou por um longo e árduo processo de transformação em nosso País, sendo importada de Países Europeus, teve seu início desde a descoberta de nosso País, recebendo o devido enfoque à sua importância neste último século, passando de uma visão puramente “assistencialista” – de cuidado as crianças que eram abandonadas – para uma visão “Pedagógica” – voltada ao desenvolvimento da criança como um ser pensante e autônomo.
           A Educação Infantil Brasileira apresenta uma releitura do ensino secundário, o mesmo corresponde ao ensino fundamental na educação brasileira, destacando questões relacionadas ao acesso e qualidade.
            Tendo em vista como principal objetivo compreender os significados que lhe foram atribuídos por diferentes grupos ou classes, no sentido de democratização da educação em nossa sociedade.
Portanto o artigo relatado tem seu enfoque, voltado principalmente para a educação, como também para as creches, escolas maternais e jardim de infância. Sua leitura é de suma e extrema importância, pois traz muitos conhecimentos e aprendizados para profissionais e pedagogos que atuam nessa área.

                                                                                                                


A leitura e a Escrita nos anos iniciais do Ensino Fundamental: a prática docente a partir da voz dos alunos

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
Curso: Pedagogia/Licenciatura
Disciplina: Língua Portuguesa
Professora: Dranda Luciane Sippert
Acadêmica: Elizandra Souza de Oliveira
Semestre/ Ano: 1/ 2014

Autor(a): Elvira Cristina Martins Tassoni
Ano da Publicação: 2012
Editora: Eccos Revista Cientifica  
N° de páginas: 191-209 


O artigo escrito pela professora Elvira Cristina Martins Tassoni, Pós-Graduada em Educação na PUC- Campinas-SP, Brasil, no ano de 2012 apresenta um estudo a partir de observações feitas em sala de aula com alunos de séries iniciais, com o objetivo de analisar  os tipos de situações que os professores usam com relação ao uso de atividades ligadas à leitura e escrita, bem como realização de entrevista e diálogo com os próprios alunos para se entender o pensamento deles sobre as atividades realizadas. Essa análise confirma que textos são introduzidos no ensino apenas depois que os alunos são alfabetizados, o que confirma muitas teorias acadêmicas.
Tassoni (2012) expressa em introdução, certa relatividade em trazer para o cenário de pesquisa a voz desses alunos para que os mesmos mostrem os resultados do que é trabalhado com eles, falando sobre as experiências vivenciadas com a escrita e a leitura e as expectativas em relação ao processo de ensino e aprendizagem das mesmas, refletindo também seus usos, o que impulsionou uma revisão dessas práticas pedagógicas. Nesse sentido, as páginas que compõem esse artigo abrangem uma maneira de se ter consciência das práticas sociais educativas de uso da linguagem em sua modalidade oral e escrita, enfatizando a diversidade dos gêneros discursivos e os processos de interação entre as pessoas, bem como os impactos produzidos em um grupo ou em uma sociedade inteira.
Alfabetização e letramento são conceitos distintos, mas que devem manter-se articulados. A autora enfatiza essa abordagem agregando a relevância de professores adquirirem essa prática pedagógica idealizando que seus alunos sejam alfabetizados e letrados com base na forte fragmentação do sistema alfabético, pois a elaboração de textos só acontece depois que se demonstra a intensificação de atividades que envolvem regras gramaticais, análise de pronuncias e interpretações textuais que se constituem em ações concretizadas separadamente, uma de cada vez. O reconhecimento de que saber ler e escrever são fundamentais para a vida de cada um e que possibilita aprender sobre as coisas que os cercam, bem como ser valorizado pelas pessoas em razão de tal saber mostra o grande desejo de aprendizagem dos alunos entrevistados. Observa-se também no artigo que a pesquisa feita mostra preocupação tanto da autora quanto dos professores  e alunos participantes com a melhoria de aprendizagens, no intuito de levar mais praticas de leitura e escrita para a sala de aula.

Em conclusão, o artigo citado, elaborado por Tassoni (2012) alcança os objetivos propostos, aborda e leva em discussão pedagógica informações com base de uma pesquisa feita pela própria autora, oportuniza idéias de ensino em assuntos trabalhados em classes do ensino fundamental. Demonstra, o quanto as críticas que fazem à escola em questão de formação de leitores trazem mais disposição de ensino e aprendizado, favorece e aperfeiçoa expectativas. É um artigo recomendado para ser analisado e levado em consideração como uma ajuda ou base para uma compreensão de andamento escolar e como as mesmas estão abordando assuntos de interesse educacional. Pois a importância que se tem do conhecimento para a vida na sociedade e para a própria comunicação é de extrema evidencia.    

Educação infantil e arte:Sentidos e práticas possíveis

            Universidade do Estado do Rio Grande do Sul
         Campus regional IV – Unidade São Luiz Gonzaga
      Curso: Pedagogia – Disciplina: Língua Portuguesa I
                     Professora Dranda Luciane Sippert

Daniele Cristina S. Oliveira Sá




No artigo científico  “Educação infantil e arte:Sentidos e práticas possíveis”  de Luciana Esmeralda Ostetto traz reflexões sobre possibilidades da arte na educação infantil, o papel que o professor desempenha dentro de sala de aula e de que forma este pode ajudar os alunos a se expressarem, logo seu público-alvo seria estudantes e profissionais da área de educação, para que estes repensem suas práticas e construam novas percepções sobre o ensino da arte.
 Ao longo de seu trabalho Luciana cita alguns pensadores e autores como Carlos Drummond de Andrade quando este afirma que as crianças são poetas Ostetto diz” (...) Não é difícil concordar com sua afirmação, basta que passeamos alguns momentos perto de criança para atestar isso. Elas são novidadeiras, inventam  modas, criam mundos e fundos; brincam com tudo que está a sua volta, mexem,pegam, puxam,experimentam,montam e desmontam,acham graça das coisa, fantasiam, viajam na imaginação(...)”.
. A autora critica a forma que a arte é trabalhada em creches e pré- escolas, colocando exemplos de atividades ditas como arte, como simplesmente distribuir folhas, fazer “dancinhas” em datas comemorativas entre outras e questiona de que forma está se dando espaço ao ser poético. Ela também apresenta as ideias de Anna Marie Holm que diz que arte engloba várias coisas , ela não ocorre de forma isolada, onde o adulto co-participa e não deve controlar.Ostetto destaca vários pontos que justificam a presença da arte na educação infantil, e diz que o professor deve ser um interlocutor deve dar suporte às crianças em sua criação, encorajá-las à experimentar.
 No também artigo é dado ênfase ao desenho infantil, este que segundo ela é abandonado ao longo da vida, este que deve ser compreendido pelo educador como um processo de criação e muitas vezes os adultos silenciam este processo e finaliza o artigo, colocando sua visão de como o educador deve mediar essas aventuras poéticas” e este deve primeiramente resgatar o seu ser poético que um dia também foram reprimidos.
Acredito que este artigo tenha uma importância significativa no campo da educação , pois aborda uma temática que precisa de um olhar diferenciado, com isso acho válida leitura do mesmo, tem uma linguagem de fácil compreensão,  e é uma leitura prazerosa.

A leitura e a escrita nos anos iniciais do ensino fundamental; a pratica docente a partir da voz dos alunos

Pedagogia – Licenciatura
Língua Portuguesa I
Professora: Dandra Luciana Sippt
Acadêmica: Katia Molina Sodré
Semestre/ano: 1º/2014



O tema “A leitura e a escrita nos anos iniciais do ensino fundamental; a pratica docente a partir da voz dos alunos” foi divulgado pela professora Elvira Cristina Martins Tossoni , do programa de pós-graduação da PUC – Campinas, São Paulo, Brasil, , que apresentou o artigo tratando das praticas escolares de leitura e escrita nos anos iniciais do ensino fundamental.
Dentro das observações nas classes de 1º ao 5º ano, buscou identificar as atividades de leitura e escrita propostas pelos professores, com o intuito de apresentar que tipo de situação do uso de linguagem são mais frequentes em sala de aula.
O presente artigo tem por objetivo contribuir para discussões sobre as praticas escolares de alfabetização, trazendo para o cenário a voz dos alunos. Apresentam-se os resultados de duas pesquisas (TOSSONI;2001), realizada na cidade de Campinas – SP. A primeira pesquisa buscou identificar as atividades pedagógicas de escrita e de leitura mais frequentemente proposta nas classes iniciais. A segunda, partindo de roteiro baseado nas informações de pesquisa anterior, realizou-se entrevistas individuais com parte dos alunos de cada uma das classes iniciais.
O ensino da leitura e escrita na escola foram apontados  para as necessidades urgentes de mudanças na concepção que se tinha até então de escrita, de leitura e de aprendizagem de ambas.
[...] alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não inseparáveis, ao contrário: O ideal seria alfabetizar letrando, ou seja: ensinar a ler e escrever no contexto das praticas sociais da leitura e da escrita, de modo que o individuo se tornasse ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado[...] (SOARES,2003,p. 371)

Os alunos entrevistados se expressaram a reconhecer que aprender a ler e escrever é algo fundamentalmente importante para a vida de cada um e que possibilita aprender sobre as coisas que os cercam, bem como ser valorizado pelas pessoas em razão de tal saber.
Desde cedo as crianças reconhecem que saber ler e escreverá a partir de acesso aos saberes acumulados, histórico e socialmente pela humanidade, o valor da leitura e da escrita se mostrou na forma com que valorizavam as atividades em geral.
O papel dos professores na formação do leitor, salientamos que a relação das crianças com o contexto depende fundamentalmente na mediação do adulto. Na realidade, a mediação pedagógica é imprescindível para a aprendizagem tanto da leitura e escrita.
Esse artigo tem com objeto a questão da importância a leitura na formação de alunos conscientes e críticos,  para que os mesmos possam fazer do ato de ler uma condição essencial para viver em sua cidadania. Esta pesquisa buscou por meio de análise compreender o processo do ensino e do hábito de leitura no ensino fundamental.

Particularmente recomendo esta obra a acadêmicos, professores e pais interessados no universo da leitura e escrita das crianças, pois a leitura agradável, de fácil compreensão e altamente educativa e relevante.

A leitura e a escrita nos anos iniciais do ensino fundamental; a pratica docente a partir da voz dos alunos. Autor: Elvira Cristina Martins Tossoni, ano da publicação 2012. Editora Eccos, Revista Cientifica. Número da página p.p 191-209

A LEITURA E A ESCRITA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: A PRATICA DOCENTE A PARTIR DA VOZ DOS ALUNOS

Curso:Pedagogia Licenciatura
                                   Diciplina:Lingua Portuguesa I
Professora:Dranda. Luciane Sippert
Academico:Everton Barcelos dos Santos
Semestre\Ano:1ºsemestre\2014

Nº de paginas: 20
Autor:Elvira Cristina Martis Tassoni
Ano da publicação:2012



O artigo "A leitura e a escrita nos anos iniciais do ensino fundamental: A prática docente a partir da voz dos alunos", escrito por Elvira Cristina Martins Tassoni foi publicado no ano de  2012 pela revista cientifica ECCOS(versão impressa), as pesquisas foram desenvolvidas junto ao programa de pós-graduação em educação da Pontifícia Universidade Católica de Campinas(SP). Versão preliminar discutida no II simpósio alfabetização, leitura e escrita: balanço crítico de uma década. Universidade federal do Espírito Santo, out.2011.centro de educação. programa de pós-graduação em educação. núcleo de pesquisa em alfabetização, leitura e escrita do Espírito Santo.
O artigo apresenta resultado de pesquisas  que exploram práticas escolares de leitura e escrita nos anos iniciais do ensino fundamental, o artigo está dividido em cinco subtítulos abordando assuntos baseados nos dados coletados em pesquisas realizadas  numa escola da cidade de Campinas foram observados alguns pontos e  entrevistados 37 alunos.
O artigo tem um resumo seguido de uma boa introdução, abordando previamente os temas desenvolvidos no artigo, na introdução cita-se que com a pesquisa se gerou diversas preocupações ligadas as dificuldades enfrentadas pelas escolas em seu trabalho de ensinar os alunos a ler e escrever, vem instigando diversas pesquisas instigando à caminhos que promovam em geral um mundo, que é organizado e orientado pela escrita.
O artigo inicia abordando o tema o ensino da leitura e escrita na escola que aponta para necessidades urgentes de mudanças da concepção que se tinha até então de escrita, de leitura, de ensino e de aprendizagem de ambas. A alfabetização e letramento são distintos mas  devem manter-se articulados. As discussões sobre a alfabetização ganham mais destaque, diante das dificuldades enfrentadas pela escola em seu trabalho de ensinar.
O segundo subtítulo que tem como tema o ensino da leitura e da escrita na sala de aula, nessa área os pesquisadores observaram que os alunos são alfabetizados mais facilmente com algumas atividades como pinturas de letras, formação de palavras, combinação de silabas, textos pequenos até que  sejam alfabetizados. Já no 4º e 5º anos desenvolvem leituras em voz alta provocando discussões para que todos possam expressar suas opiniões. A alfabetização e letramento se constituem em ações que se concretizam separadamente, mas com essas atividades se tornam mais fáceis.
O  artigo tem como terceiro subtítulo o ensino da leitura e da escrita à luz da opinião dos alunos nas pesquisas.  Foram ouvidos 37 alunos que comentam sobre as vivências em sala de aula envolvendo leitura e escrita que possibilitou-os a desenvolver seus próprios pontos de vista dos assuntos abordados em aula.
Com esses comentários dos alunos, observou-se que desde cedo,  saber ler e escrever é a porta de acesso aos saberes. Os alunos também comentaram que escrevendo textos se aprende muito mais que apenas  copiar .Estimulando a criatividade  com atividades criativas se aprende muito mais.
O artigo é finalizado com alguns comentários sobre os resultados da pesquisa que tem como resultado, a certeza que os alunos esperam compreender cada vez mais como funciona a escrita,  vendo com bons olhos a correção  dos professores.

Com certeza uma ótima leitura para educadores de todas as áreas, facilitando sua compreensão em relação ao aluno e suas expectativas, dificuldades e temores diante da arte de ler e escrever com facilidade.

A leitura e a escrita nos anos iniciais do ensino fundamental: A prática docente a partir da voz dos alunos

Curso de Pedagogia-Licenciatura
Disciplina: Língua Portuguesa I
Professora: Dranda. Luciane Sippert
Acadêmico: Alex de Oliveira Ferreira
Semestre/Ano: 1°/2014

Autor (es): Elvira Cristina Martins Tassoni
Ano da Publicação: 2012
Editora: ECCOS Revista Científica
N° de Páginas: 18


Elvira Cristina Martins Tassoni, reúne em A leitura e a escrita nos anos iniciais do Ensino Fundamental: a prática docente a partir da voz dos alunos, no presente artigo tem-se por objetivo contribuir para discussões sobre práticas escolares de alfabetização, trazendo para o cenário a voz dos alunos, falando sobre experiências vivenciadas com a escrita e a leitura e suas expectativas em relação ao processo de aprendizagem das mesmas. A análise dos dados coletados confirma uma concepção de ensino da leitura e da escrita que introduz o uso de textos apenas depois que os alunos estão alfabetizados, assim proporcionarão um texto mais coerente.
No presente artigo apresenta-se o resultado de duas pesquisas (TASSONI,Dragojevic,2001; TASSONI,2011), articulada e complementar, em uma escola estadual na cidade de Campinas (SP). A primeira buscou identificar à escrita e a leitura mais frequente nas classes do 1° ao 5° ano. A segunda pesquisa realizou entrevistas individuais baseado nas informações da pesquisa anterior, com objetivo de investigar as maneiras de os alunos significarem as atividades realizadas.
Através de pesquisas foram apontados às necessidades urgentes de mudanças na concepção que se tinha até então de escrita e leitura, Leite (2001) retrata as relações entre linguagem oral e escrita, assim impulsionou uma revisão das práticas pedagógicas envolvendo o ensino da escrita. Com contribuição da psicologia, experimentos de Luria (1994) e as reflexões de Vigotski (1991) e as pesquisas de Ferreiro e Teberosky (1985) influenciaram grandemente o trabalho com alfabetização na escola.
Os estudos sobre o letramento trouxeram novo cenário à questão das práticas sociais de uso da linguagem oral e escrita, enfatizando os diversos gêneros discursivos e os processos de interação entre pessoas. (Apud TASSONI, 2012) não usaram somente práticas sociais de escrita e leitura, mas o impacto produzido em um sujeito individualmente, em grupo de sujeitos ou em uma sociedade, em função dessas práticas.
As atividades foram divididas entre às turmas, 1° e 2° ano focou o mesmo conteúdo específico do sistema alfabético, enquanto o 3°, 4° e 5° ano tiveram atividades de leitura e ortografia. Sendo que no 5° ano observou-se uma restruturação de texto, para promover a reflexão sobre a língua. As crianças reconhecem que saber ler e escrever é a porta de acesso ao saberes da sociedade, os dados demonstram que os alunos querem saber como se escreve, querem ser corrigidos, por isso valorizam as atividades realizadas, pois quando não conseguem percebê-las torna-se sem sentido, gerando cansaço e desânimo.
Tudo isso deve ser realizado de maneira significativa, onde aluno e professor vão interagir, é preciso aproximar, a versão social e a versão escolar de uso da escrita (MORAES, 2009). Nesse sentido, a produção de texto constitui-se numa atividade que os alunos reconhecem que produz efetivo aprendizado.
O artigo é concluído por, Elvira Cristina Martins Tassoni, pesquisa sobre nossas crianças na escola, onde leitura e escrita andam juntas, essa prática é essencial para o aluno. Escrever é produzir textos, é fazer circular informações, assim ampliando seu conhecimento e dominando diversos gêneros textuais.
Em suma, uma contribuição voltada para área da educação, onde podemos entender melhor os alunos, pode ser de interesse das pessoas que trabalham na área da educação até mesmo para os alunos e seus responsáveis.

MARTINS TASSONI, Elvira Cristina. A leitura e a escrita nos anos iniciais do Ensino Fundamental: a prática docente a partir da voz dos alunos. Eccos Revista Cientifica, São Paulo, n° 27, Janeiro-Abril, 2012, p.191-209.

A leitura e a escrita nos anos iniciais do Ensino Fundamental: a prática docente a partir da voz dos alunos

UERGS – Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
CURSO DE PEDAGOGIA – Licenciatura
DISCIPLINA – Língua Portuguesa I
PROFESSORA – Dranda. Luciane Sippert
ACADÊMICO (A) – Elisabete de Fátima Silveira da Rosa
SEMESTRE/ANO – 1/2014

AUTOR (ES) – Martins Tassoni, Elvira Cristina
ANO DA PUBLICAÇÃO – 2012
EDITORA – ECCOS REVISTA CIENTÍFICA
Nº DE PÁGINAS – 18


Martins Tassoni, Elvira Cristina. A leitura e a escrita nos anos iniciais do Ensino Fundamental: a prática docente a partir da voz dos alunos. Eccos Revista Científica, nº. 27, enero-abril, 2012, p.191-209. Universidade Nove de Julho, São Paulo, Brasil.
O artigo escrito pela professora do programa de Pós Graduação da PUC, Elvira Cristina Martins Tassoni mostra um estudo sobre as práticas escolares de leitura e escrita a partir de sondagem em crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Na introdução do artigo Tassoni fala sobre as dificuldades que a escola encontra ao ensinar os educandos a ler e escrever, fato que estimula realizações de pesquisas para encontrar novos métodos de alfabetização tendo como objetivo participação ativa dos estudantes, uso da dialética. No primeiro subtítulo do artigo é destacado “O ensino da leitura e escrita na escola” a seção demonstra a importância que é o constante contato com materiais escritos, dando a entender que aprender a escrever é uma descoberta que desenvolve-se naturalmente, sendo a alfabetização o ato de ensinar-aprender; para a autora o alfabetizar e o letrar são ações totalmente diferentes mas que não podem se separar, sendo assim o indivíduo deve ser ensinado a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, ou seja, aprender a “ler o mundo”. O subtítulo, “O ensino da leitura na sala de aula” nos mostra que só depois de compreender o sistema alfabético os educandos entenderão a língua, o uso de regras gramaticais, conseguirão interpretar e refletir diferentes tipos de textos; o subtítulo dá a entender que alfabetizar e letrar se constituem em ações que se concretizam separadamente. O terceiro subtítulo, “O ensino da leitura e da escrita à luz da opinião dos alunos” fala sobre o resultado de uma pesquisa feita com estudantes do 1º ao 5º anos do Ensino Fundamental que falaram sobre suas experiências vividas em sala de aula envolvendo a leitura e a escrita, com isso foi possível conhecer pontos de vista do universo infantil. Ao analisar os relatos feito foi possível concluir que as crianças valorizam o fato de saberem ler e escrever, entendem a importância da escola nesse processo e do professor como mediados do conhecimento. Demonstraram disposição em participar do próprio processo de aprendizagem, em todos os sentidos, a partir daí vê-se que são consciente de que não sabem de tudo, manifestando apreciação e valorizando as atividades propostas. Fazendo com que as atividades de leituras tenham uma especial importância, levando ao surgimento de vários métodos para o desenvolvimento da leitura em sala de aula. Nesse sentido, é necessário que alguns professores revisem sua concepção e postura, questionando suas práticas de leitura docente, pois a relação das crianças com o texto depende fundamentalmente da mediação dos adultos.
Portanto, ao viabilizar diferentes textos para os educando o educador está tornando o processo de ensino-aprendizagem brando, é preciso ter em mente que a formação de bons leitores começa cedo, tornando fundamental que os educadores intermedeiem com excelência a transformação do indivíduo alfabetizado para um sujeito que tenho prazer na leitura. Por isso é necessário elaborar diferentes atividades, observando o público que se pretende atingir, não esquecendo que a melhor maneira de alcançar esse objetivo é dar vez e voz paras as crianças. Uma triste constatação se dá ao ler o resultado da pesquisa feita com as crianças, que reclamam dos métodos de seus professores. Os professores devem se conscientizarem que é da escola que sairão os cidadãos, e que para serem pessoas de voz ativa numa sociedade precisam saber pensar, mas como vão aprender a pensar se não aprenderem a ler e interpretar o mundo?  Essas crianças precisam que o professor as ensinem. Sendo assim, esse artigo é de grande ajuda para o educador que deseja que suas atividades sejam para o educando algo prazeroso e que o conteúdo aplicado acrescente a aprendizagem de todos.